Da utopia ao desencanto, e vice-versa


- crítica teatral
artigo por ELEN DE MEDEIROS — Nossa convidada do mês de novembro é a professora e pesquisadora da UFMG Elen de Medeiros, que nos dá um panorama sobre o mais novo livro de ensaios do crítico Jean-Pierre Sarrazac, “Crítica do teatro I: da utopia ao desencanto”. A seguir, Elen expõe a atualidade dos textos reunidos na edição, que passeiam pela defesa de um fazer teatral crítico e do conceito de público no teatro, além de destacar a relevância e a proximidade com o contexto brasileiro

Uma cena de “Mãe Coragem e seus filhos”, de Bertolt Brecht


- editorial
Nesta quinzena, o Blog traz a seus leitores um trecho da peça “Mãe Coragem e seus filhos”, escrita em 1941 pelo poeta, dramaturgo e homem de teatro alemão Bertolt Brecht (1898-1956), com a colaboração de Margarete Seffin (1908-1941). Brecht é uma das personalidades mais comentadas por Jean-Pierre Sarrazac em “Crítica do teatro I: da utopia ao desencanto”, lançado agora pela Temporal

Entre a instabilidade e a melancolia: o retrato da militância no pós-1964 em “Moço em estado de sítio”


- crítica teatral
artigo por RAFAEL DE SOUZA VILLARES — Inédita até 2021, a peça "Moço em estado de sítio", publicada pela Temporal, revela um passo muito importante para a compreensão da obra de Oduvaldo Vianna Filho, um dos principais dramaturgos brasileiros do século XX. A peça evidencia o testemunho de uma geração de artistas e intelectuais militantes que sonhavam com a transformação da sociedade por meio do fazer artístico, e que assistiu sem possibilidades de resistência a implantação violenta do golpe civil-militar de 1964

“Mão na luva”: a modernidade de um Vianinha até agora desconhecido


- crítica teatral
artigo por VIVIAN WYLER — Em 1984, ocasião da montagem de “Mão na luva” dirigida por Aderbal Freire Filho – à época, apenas Aderbal Júnior –, Vivian Wyler rememora a trajetória do texto teatral, desde sua escrita, em 1966, até sua redescoberta e empreitada nos palcos de São Paulo e Rio de Janeiro. Ao costurar depoimentos de Aderbal e de Marco Nanini, que vivenciou o protagonista Lúcio Paulo no espetáculo, com excertos da peça, a editora e jornalista revela as particularidades que conferem caráter único a esta obra em meio à trajetória de Oduvaldo Vianna Filho

Uma breve discussão sobre o teatro de temática indígena de Márcio Souza


- crítica teatral
artigo por HOWARDINNE QUEIROZ — Na primeira quinzena do mês de setembro, convidamos a atriz, pesquisadora e arte-educadora Howardinne Queiroz para compartilhar conosco parte de seus estudos sobre a tradição teatral brasileira do norte do país. No texto, a autora comenta a trajetória do grupo TESC, de Manaus, com foco no tratamento da temática indígena pelas mãos do dramaturgo Márcio Souza e a contribuição de suas obras para os debates pós-coloniais

Desemprego e precarização do trabalho no teatro de Plínio Marcos


- editorial
Nesta quinzena, trazemos para o Blog da Temporal um trecho da peça “Quando as máquinas param” (1967), de Plínio Marcos. Como em muitas de suas obras, os personagens da peça são trabalhadores do chamado subproletariado, isto é, aqueles que vivem na marginalidade, na informalidade e em condições precárias de trabalho, sem qualquer estabilidade

O jogo teatral em estado pleno


- crítica teatral
artigo por MACKSEN LUIZ — Em artigo veiculado no “Jornal do Brasil”, em 1984, o crítico Macksen Luiz analisa o espetáculo “Mão na luva”, apresentado por Marco Nanini e Juliana Carneiro da Cunha, e dirigido por Aderbal Freire Filho, e comenta as particularidades e as aproximações entre este texto e as demais obras do conjunto de Oduvaldo Vianna Filho

Sobre "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"


- crítica teatral
artigo por FERNANDO MARQUES — Como parte da Ocupação Vianinha, projeto da Temporal para incentivar a leitura e a interpretação de obras de Oduvaldo Vianna Filho, nesta quinzena, o escritor, compositor e professor da UnB Fernando Marques traz para o Blog trecho de sua análise da peça Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, parceria entre Vianinha e Ferreira Gullar

O teatro documental de Peter Weiss em um trecho de Marat/Sade


- editorial
Nesta quinzena, trazemos para o Blog um trecho da peça "Perseguição e assassinato de Jean-Paul Marat representados pelo grupo teatral do hospício de Charenton sob a direção do senhor de Sade", escrita a partir de 1963 pelo dramaturgo alemão Peter Weiss e estreada no ano seguinte em Berlim Ocidental

Viva Vianna


- editorial
Tal como Vianinha, Paulo Pontes [1940–1976] foi um homem de teatro. Um exemplo de amor à cultura de seu povo. Tal como Vianinha, Paulo Pontes morreu prematuramente. Pouco depois de seu colega e amigo. Vítima do mesmo mal. No texto seguinte, Paulo Pontes conta a história de seu encontro com Vianinha. A amizade, o trabalho. Sobretudo, Paulo Pontes dá seu depoimento a respeito da figura e da obra de Oduvaldo Vianna Filho.