Dramas para negros e prólogo para brancos volta às estantes após mais de 60 anos
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lançamentos
por TÚLIO CUSTÓDIO | No ano em que o Teatro Experimental do Negro completa 80 anos, Dramas para Negros e Prólogo para Brancos retorna às estantes após 60 anos desde sua primeira edição. A antologia, que reúne diferentes autores e nove peças, todas escritas para encenação do TEN, organizada por Abdias Nascimento, é uma obra fundamental para compreender e explorar um projeto de dramaturgia que visava afirmar, dentre seus propósitos, a identidade e a cultura negra. Confira o texto de Túlio Custódio, sociólogo e sócio da Inesplorato, e conheça mais sobre o projeto!
A leitura de dramaturgias teatrais em contextos pedagógicos
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depoimento
artigo por SOFIA BOITO | Na primeira quinzena de novembro, a atriz, performer, dramaturga, escritora e tradutora Sofia Boito escreve a respeito da importância da oralidade ao trabalhar textos teatrais em contextos pedagógicos. Confira!
“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”: Oduvaldo Vianna Filho se junta a Ferreira Gullar em história de resistência na forma de cordel
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crítica teatral
artigo por LUIZ ANTONIO RIBEIRO | Para começar agosto da melhor forma, Luiz Antonio Ribeiro escreve, para o Blog da Temporal, sobre a peça “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, texto teatral que chegou recentemente ao nosso catálogo. Em seu artigo, Luiz aborda o fato de que Vianinha, ao elaborar tal obra, utilizou da veia popular, unida à intelectualidade, para tratar dos conflitos no campo, entre trabalhadores, proprietários e políticos locais, que se intensificaram sob o regime vigente após o golpe civil-militar em 1964.
artigo por Thaís Leão Vieira | Para finalizar maio, Thaís Leão Vieira, aborda a questão do humor no teatro de Oduvaldo Vianna Filho, autor que é seu objeto de estudos enquanto pesquisadora. O seu foco neste artigo é a peça Allegro Desbundaccio, de 1973, penúltimo texto do dramaturgo. Ao criticar e retratar a realidade no momento em que concebia a obra, Vianna traz abordagem cômica que anda junto à percepção trágica do país, e é a partir disso que Vieira tecerá seu texto. Confira!
Aimé-Exu-Césaire: a construção da negritude ontem com a partir do texto-colonial hoje-
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crítica teatral
artigo por MARIA CAROLINA CASATI | Explorando a peça Uma tempestade, de Aimé Césaire, Maria Carolina Casati investiga as complexidades do colonialismo e da usurpação que o autor martinicano reinterpreta a partir de A Tempestade de William Shakespeare. Além disso, Casati destaca uma mudança crucial na perspectiva introduzida por Césaire: sua obra evidencia a presença significativa de Exu.
artigo por MARIA FERNANDA VOMERO. Nos encaminhando para o final de março, Maria Fernanda Vomero escreve sobre "Macbett", de Eugène Ionesco. Em seu artigo, a autora discorre sobre como a releitura de Ionesco cria um retrato tanto trágico quanto patético do exercício do poder.
artigo por DIRCE WALTRICK DO AMARANTE: Para finalizar fevereiro, aprofunde-se no catálogo da Temporal a partir da visão de Dirce Waltrick Amarante, professora e estudiosa da área de artes cênicas. Em sua análise, Dirce ressalta a singularidade das publicações da editora, muitas das quais são inéditas no Brasil ou há muito tempo estão fora de circulação. Confira!
Valorização do teatro nacional: alguns apontamentos históricos
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história do teatro
artigo por JESSICA BANDEIRA: Dando sequência às discussões sobre a valorização da dramaturgia nacional, Jessica Bandeira, tradutora e pesquisadora de história do teatro brasileiro, lança luz sobre as políticas implementadas para fomentar o teatro nacional durante os anos 30, sob o governo de Getúlio Vargas. Em sua análise, Jessica destaca o papel crucial dessas iniciativas no fortalecimento da identidade cultural do país e no estímulo à produção da dramaturgia.
No início de 2024, aproveitamos o momento inicial do ano para fazer uma breve retrospectiva das nossas publicações de 2023. Confira os comentários sobre as obras tecidos pelo Diretor Editorial da Temporal, Philippe Curimbaba Freitas!
artigo por LAURA MASCARO | Para finalizar outubro, Laura Mascaro escreve sobre a questão do testemunho de eventos não vividos e os consequentes impactos dessas lacunas em "Savannah Bay", de Marguerite Duras. Destaca-se, pela participação indireta em tais eventos, o testemunho em segunda mão, onde a memória desempenha um papel central. Própria da literatura durasiana, em "Savannah Bay" lemos a atividade de (re)escritura, que envolve lembrança, esquecimento, imaginação e recriação do passado no presente.