“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”: Oduvaldo Vianna Filho se junta a Ferreira Gullar em história de resistência na forma de cordel
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crítica teatral
artigo por LUIZ ANTONIO RIBEIRO | Para começar agosto da melhor forma, Luiz Antonio Ribeiro escreve, para o Blog da Temporal, sobre a peça “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, texto teatral que chegou recentemente ao nosso catálogo. Em seu artigo, Luiz aborda o fato de que Vianinha, ao elaborar tal obra, utilizou da veia popular, unida à intelectualidade, para tratar dos conflitos no campo, entre trabalhadores, proprietários e políticos locais, que se intensificaram sob o regime vigente após o golpe civil-militar em 1964.
artigo por Thaís Leão Vieira | Para finalizar maio, Thaís Leão Vieira, aborda a questão do humor no teatro de Oduvaldo Vianna Filho, autor que é seu objeto de estudos enquanto pesquisadora. O seu foco neste artigo é a peça Allegro Desbundaccio, de 1973, penúltimo texto do dramaturgo. Ao criticar e retratar a realidade no momento em que concebia a obra, Vianna traz abordagem cômica que anda junto à percepção trágica do país, e é a partir disso que Vieira tecerá seu texto. Confira!
Aimé-Exu-Césaire: a construção da negritude ontem com a partir do texto-colonial hoje-
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crítica teatral
artigo por MARIA CAROLINA CASATI | Explorando a peça Uma tempestade, de Aimé Césaire, Maria Carolina Casati investiga as complexidades do colonialismo e da usurpação que o autor martinicano reinterpreta a partir de A Tempestade de William Shakespeare. Além disso, Casati destaca uma mudança crucial na perspectiva introduzida por Césaire: sua obra evidencia a presença significativa de Exu.
artigo por MARIA FERNANDA VOMERO. Nos encaminhando para o final de março, Maria Fernanda Vomero escreve sobre "Macbett", de Eugène Ionesco. Em seu artigo, a autora discorre sobre como a releitura de Ionesco cria um retrato tanto trágico quanto patético do exercício do poder.
artigo por LAURA MASCARO | Para finalizar outubro, Laura Mascaro escreve sobre a questão do testemunho de eventos não vividos e os consequentes impactos dessas lacunas em "Savannah Bay", de Marguerite Duras. Destaca-se, pela participação indireta em tais eventos, o testemunho em segunda mão, onde a memória desempenha um papel central. Própria da literatura durasiana, em "Savannah Bay" lemos a atividade de (re)escritura, que envolve lembrança, esquecimento, imaginação e recriação do passado no presente.
Por trás da porta: possibilidade e grotesco em “O que aconteceu após Nora deixar a Casa de Bonecas ou Pilares das Sociedades”, de Elfriede Jelinek
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crítica teatral
artigo por GIOVANA PROENÇA | Em texto para o Blog da Temporal, Giovana Proença escreve sobre “O que aconteceu após Nora deixar a Casa de Bonecas ou Pilares das Sociedades”, peça da austríaca Elfriede Jelinek. Em sua análise, Giovana ressalta o grotesco e seus desdobramentos nas dinâmicas entre os personagens e o contexto em que estão inseridos.
A revolução é dos que ficam: pequenas breves notas sobre “Os que ficam”
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crítica teatral
artigo por LUIZ ANTONIO RIBEIRO — Para finalizar outubro, o Blog da Temporal traz artigo de Luiz Antonio Ribeiro, idealizador do Jornal Nota, sobre a peça “Os que ficam”, de Sérgio de Carvalho com colaboração da Companhia do Latão, obra do catálogo de dramaturgia nacional da Temporal. Em seu texto, Luiz explora a relação entre “Os que ficam” e “Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal
"Eu, Ota, rio de Hiroshima" e o dano ao projeto de vida
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crítica teatral
artigo por PIETRA VAZ DIÓGENES DA SILVA | Em texto que dialogo com literatura e direitos humanos, Pietra Vaz Diógenes da Silva comenta a obra "Eu, Ota, rio de Hiroshima", de Jean-Paul Alègre, discutindo como o trágico episódio do lançamento da bomba nuclear dizimou a cidade de Hiroshima em 06 de agosto de 1945. Entre as consequentes destruições, uma delas mostrava-se ainda mais cruel e impactante na vida dos cidadãos: o dano ao projeto de suas vidas. Confira!
artigo por MARIA CAROLINA CASATI | Na primeira quinzena de setembro, Maria Carolina Casati nos presenteia com uma contundente reflexão sobre a imagem da encruzilhada, central na peça "A encruzilhada", de Kossi Efoui. Passeando pela obra de Luiz Rufino e Pai Sidney de Xangô, a autora reflete sobre os paralelos entre gênero, política e raça na construção das personagens do autor togolês publicado pela Temporal. Confira!
"Corpo a corpo", Vianinha e Vivacqua: a resistência é uma janela
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crítica teatral
artigo escrito por LUIZ ANTONIO RIBEIRO | Em homenagem aos 49 anos desde a morte de Oduvaldo Vianna Filho, o doutor em Memória Social Luiz Antonio Ribeiro escreve sobre a peça "Corpo a corpo", publicada pela Temporal em 2020. Em sua resenha, o pesquisador aborda a resistência vivenciada pelo personagem Vivacqua, um aspecto típico da dramaturgia de Vianinha